Vimos já que o alimento é necessário para reparar os elementos dos tecidos e para formar matéria combustivel a fim de conservar as forças do corpo.
Pode comer-se cru sem nenhuma preparação ou depois de cozinhado. O homem é o único animal que prepara ao fogo o seu alimento.
Muitos dos alimentos especialmente dos que promanam do reino vegetal, não podem ser digeridos por ele sem primeiramente terem ido ao lume.
O cozinhar, portanto, pode considerar-se como um processo preliminar da digestão.
Nem todos os alimentos requerem igualmente ser cozinhados como auxiliar preparatório da sua digestibilidade.
Assim é que as frutas e as saladas vulgarmente se comem cruas.
O leite, da mesma sorte, pode tomar-se sem ir ao lume, ainda que nós tenhamos apresentado fortes razões contra essa prática.
A ostra é o único animal que se come habitualmente não cozinhado, e para isso há uma razão fisiológica, pois que o figado da ostra, que forma grande parte do seu volume, encerra um fermento que a digere, e o ser cozinhado destrói esse fermento.
A água, que é um alimento importantissimo, bebe-se de ordinário como vem da nascente.
Nas aldeias e lugares distantes é, todavia, perigoso porque aí a água pode ser tirada de poços pouco fundos ou outras fontes sujeitas a serem contaminadas.
Em todos os casos de dúvida deve ser fervida antes de se beber.
Cozinham-se os alimentos para:
1º - Separar em parte as fibras e as células, tornando por este modo mais brandos e mais fácil a sua mastigação e digestão.
Neste sentido, bem se pode dizer que a digestão começa na cozinha.
2º - Produzir certas transformaçõs quimicas. Assim o amido converte-se parcialmente em dextrina, a gelatina forma-se do tecido conectivo da carne, etc.
3º - Destruir todo o parasita nocivo presente no alimento, e para diferir as alterações que dão causa à putrefacção.
Sabemos, por exemplo, que as triquinas no porco doente só podem ser mortas quando a sua carne e muito bem cozida.
4º - Tornar a comida mais agradável à vista e ao paladar. O melhorado sabor da carne preparada, por exemplo, produz grande apetite e, consequentemente, facilita muito a digestão.
Pode obter-se a variedade empregando diversos métodos de cozinhar.
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Pode comer-se cru sem nenhuma preparação ou depois de cozinhado. O homem é o único animal que prepara ao fogo o seu alimento.
Muitos dos alimentos especialmente dos que promanam do reino vegetal, não podem ser digeridos por ele sem primeiramente terem ido ao lume.
O cozinhar, portanto, pode considerar-se como um processo preliminar da digestão.
Nem todos os alimentos requerem igualmente ser cozinhados como auxiliar preparatório da sua digestibilidade.
Assim é que as frutas e as saladas vulgarmente se comem cruas.
O leite, da mesma sorte, pode tomar-se sem ir ao lume, ainda que nós tenhamos apresentado fortes razões contra essa prática.
A ostra é o único animal que se come habitualmente não cozinhado, e para isso há uma razão fisiológica, pois que o figado da ostra, que forma grande parte do seu volume, encerra um fermento que a digere, e o ser cozinhado destrói esse fermento.
A água, que é um alimento importantissimo, bebe-se de ordinário como vem da nascente.
Nas aldeias e lugares distantes é, todavia, perigoso porque aí a água pode ser tirada de poços pouco fundos ou outras fontes sujeitas a serem contaminadas.
Em todos os casos de dúvida deve ser fervida antes de se beber.
Cozinham-se os alimentos para:
1º - Separar em parte as fibras e as células, tornando por este modo mais brandos e mais fácil a sua mastigação e digestão.
Neste sentido, bem se pode dizer que a digestão começa na cozinha.
2º - Produzir certas transformaçõs quimicas. Assim o amido converte-se parcialmente em dextrina, a gelatina forma-se do tecido conectivo da carne, etc.
3º - Destruir todo o parasita nocivo presente no alimento, e para diferir as alterações que dão causa à putrefacção.
Sabemos, por exemplo, que as triquinas no porco doente só podem ser mortas quando a sua carne e muito bem cozida.
4º - Tornar a comida mais agradável à vista e ao paladar. O melhorado sabor da carne preparada, por exemplo, produz grande apetite e, consequentemente, facilita muito a digestão.
Pode obter-se a variedade empregando diversos métodos de cozinhar.
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